Quem São Os Americanos Que Irão Estudar Medicina Em Cub

01 Apr 2019 05:40
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<h1>FEI Tem Inscri&ccedil;&otilde;es Abertas Para Mestrado E Doutorado</h1>

<p>A americana Sarpoma Sefa-Boakye descobriu que queria ser m&eacute;dica aos nove anos de idade. Nascida no sul da Calif&oacute;rnia, filha de imigrantes ganenses, ela conta que, na sua primeira viagem &agrave; &Aacute;frica, pra um funeral pela terra natal dos pais, ficou comovida com a pobreza. Sarpoma, 39, &agrave; BBC News Brasil. Segundo ela, o que pesou pela decis&atilde;o foi a hip&oacute;tese de concluir o curso sem d&iacute;vidas, pelo motivo de o governo cubano d&aacute; bolsas de estudos aos alunos americanos. Sarpoma faz parte de um grupo de 170 m&eacute;dicos americanos formados na ELAM, a maioria deles negros ou latinos.</p>

<p>Pode soar anormal que cidad&atilde;os de um pa&iacute;s rico como os Estados unidos participem de um programa retornado a jovens de comunidades de baixa renda. No entanto nas faculdades americanas, negros e latinos representam menos de 6% dos graduados em Medicina. BBC News Brasil a m&eacute;dica Melissa Barber, constru&iacute;da pela ELAM em 2007 e coordenadora do programa que seleciona alunos americanos pra faculdade cubana, conectado &agrave; IFCO (Funda&ccedil;&atilde;o Interreligiosa pra Organiza&ccedil;&atilde;o Comunit&aacute;ria, em portugu&ecirc;s), em Nova York.</p>

<p>Como contraste, 47% dos americanos formados na ELAM s&atilde;o negros e 29%, latinos. Em troca do curso gratuito, eles se comprometem a atuar em &aacute;reas carentes de servi&ccedil;os m&eacute;dicos quando voltarem ao teu na&ccedil;&atilde;o. Fundada em 1999 para oferecer educa&ccedil;&atilde;o gratuita a jovens de na&ccedil;&otilde;es pobres da Am&eacute;rica Central e do Caribe atingidas pelos furac&otilde;es Mitch e Georges, a ELAM re&uacute;ne hoje estudantes de 124 pa&iacute;ses. Os primeiros americanos chegaram em 2001, depois que l&iacute;deres do Congressional Black Caucus, o grupo formado pelos congressistas negros dos Estados unidos, visitaram a ilha e relataram a car&ecirc;ncia de m&eacute;dicos em v&aacute;rias &aacute;reas habitadas por minorias em teu na&ccedil;&atilde;o.</p>

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<li>F&eacute;rias: Dezembro e Janeiro: Relaxa, n&atilde;o tem nada pra fazer nessa &eacute;poca</li>
<li>1800 euros a 7000 euros (R$ 7.800 a R$ 30.300)</li>
<li>08/06/dez 19:06 - Bruno Rafael</li>
<li>um - Ganhou rendimentos tribut&aacute;veis superiores a R$ 28.559,70</li>
<li>dois Biblioteca Central</li>
<li>Permite a aplica&ccedil;&atilde;o eletr&ocirc;nica das d&uacute;vidas</li>
<li>Curr&iacute;culo em ingl&ecirc;s</li>
</ol>

<p>O l&iacute;der cubano pela &eacute;poca, Fidel Castro, disponibilizou bolsas de estudo a americanos de baixa renda. A sele&ccedil;&atilde;o dos candidatos fica a cargo da IFCO, funda&ccedil;&atilde;o que se op&otilde;e ao embargo econ&ocirc;mico imposto pelos Estados unidos a Cuba. A decis&atilde;o encerramento cabe &agrave; ELAM. O curso dura seis anos, dois a mais que nos Estados unidos.</p>

<p>H&aacute; ainda um ano adicional, no in&iacute;cio do curso, dedicado a aulas preparat&oacute;rias com t&oacute;pico em ci&ecirc;ncias e espanhol. Apesar da tens&atilde;o nas rela&ccedil;&otilde;es entre os dois pa&iacute;ses, os americanos formados na ELAM garantem que o programa deixa pol&iacute;tica de fora. Um Territ&oacute;rio Silencioso bolsa inclui acomoda&ccedil;&atilde;o em dormit&oacute;rios, 3 refei&ccedil;&otilde;es di&aacute;rias na cafeteria do campus, livros em espanhol, uniforme e uma pequena aux&iacute;lio financeira mensal.</p>

<p>Os estudantes s&atilde;o alertados sobre isto as acomoda&ccedil;&otilde;es &quot;espartanas&quot;, distinto do que est&atilde;o acostumados em teu na&ccedil;&atilde;o, e problemas como falta ocasional de energia e insuficiente acesso &agrave; internet. Brasileiro Pesquisa Novas Esp&eacute;cies Em Gr&atilde;os De Areia Da Praia entanto o que mais surpreendeu Sarpoma foi o m&eacute;todo de educa&ccedil;&atilde;o, focado em cautela e intera&ccedil;&otilde;es com os pacientes desde o come&ccedil;o.</p>

<p>Barber destaca o aspecto comunit&aacute;rio do sistema cubano. Ao fazer o diagn&oacute;stico, os m&eacute;dicos s&atilde;o encorajados a opinar elementos biol&oacute;gicos, psicol&oacute;gicos e sociais. Barber compara este sistema ao americano, onde v&aacute;rios n&atilde;o t&ecirc;m plano de sa&uacute;de. Pra exercer a profiss&atilde;o nos EUA, os m&eacute;dicos formados em Cuba devem ser aprovados em uma s&eacute;rie de exames, assim como este seus colegas formados em escolas americanas. Assim como necessitam completar um programa de casa m&eacute;dica nos EUA. BBC News Brasil a presidente da National Medical Association (Agrega&ccedil;&atilde;o M&eacute;dica Nacional, ou NMA, na sigla em ingl&ecirc;s), Doris Browne.</p>

<p>Fundada em 1895, a NMA &eacute; a mais antiga associa&ccedil;&atilde;o de m&eacute;dicos negros dos EUA e tem entre seus objetivos aperfei&ccedil;oar a caracter&iacute;stica dos servi&ccedil;os de sa&uacute;de para minorias e comunidades carentes no estado. Segundo Browne, s&atilde;o poucos os m&eacute;dicos formados nos EUA que se dedicam a aten&ccedil;&atilde;o prim&aacute;ria, o que faz com que exista aus&ecirc;ncia de profissionais nessa &aacute;rea. Apesar de ser a na&ccedil;&atilde;o com maior gasto per capita em sa&uacute;de, os EUA ficam atr&aacute;s de Cuba em alguns indicadores de sa&uacute;de.</p>

<p>Em 2016, segundo o Banco Mundial, a taxa de mortalidade infantil (n&uacute;mero de mortos a cada mil nascidos vivos) era de 4 em Cuba e de 6 nos Estados unidos. H&aacute; ainda amplo disparidade relacionada a ra&ccedil;a e dependendo do Estado. Brasileira Diz Como Passou No Doutorado De Stanford Aos vinte e cinco Anos , a presidente da NMA diz que o trabalho prestado pelos m&eacute;dicos formados em Cuba, que atendem &aacute;reas carentes e minorias, &eacute; &quot;bastante s&eacute;rio&quot;.</p>

<p>Segundo Barber, do IFCO, mais de 91% dos americanos formados pela ELAM atuam em aten&ccedil;&atilde;o prim&aacute;ria. Sarpoma, que concluiu o curso em 2009, &eacute; m&eacute;dica de fam&iacute;lia em San Diego, na Calif&oacute;rnia. Ela bem como trabalha com a organiza&ccedil;&atilde;o Birthing Project Usa, que tem projetos ao redor dos Estados unidos e do mundo para diminuir taxas de mortalidade infantil e materna. Entre as dificuldades de adapta&ccedil;&atilde;o que enfrentou ao reverter aos EUA, Sarpoma cita o insuficiente tempo com os pacientes. Nos Estados unidos, o tempo m&eacute;dio que um m&eacute;dico gasta com cada paciente &eacute; de quinze minutos.</p>

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